segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Portas fechadas no CDI



Uma reunião de emergência dos componentes da Comissão de Direito Internacional no Conselho de Segurança foi convocada nas últimas horas. O motivo: a prisão por autoridades italianas do presidente do Sudão Omar al-Bashir. O líder africano é acusado de crimes de guerra e contra a humanidade. A Al Jazeera teve acesso exclusivo aos primeiros momentos da sessão.

O sentimento geral era de pesar. O Brasil afirmou que a ordem era ilegítima. Este ponto de vista foi compartilhado pela Tunísia e Romênia. A Itália, como agente principal da ação, teve o apoio dos delegados da Santa Sé, Reino Unido e Alemanha na prisão de Omar. As palavras dos representantes ilustram bem os seus pontos de vista.




"A prisão era a única coisa possível, plausível e lógica. Na Itália, determinações do tribunal internacional são válidas e legítimas como a lei." (Itália)

" O Egito teve oportunidade e não efetivou a prisão do líder do país, que expulsou ONGs e diplomatas de seu país." (Alemanha)

" Ele saiu de seu país por sua conta e risco. A Itália apenas acatou uma ordem do tribunal internacional" (R. unido)

"Um Estado signatário que não ratifica o estatuto não pode estar sujeito às suas determinações. O agente é sudanês. O crime é sudanês. O ultimato é o único poder de barganha diante da arbitrariedade da Itália. " (Tunísia)

"Ele é uma pessoa que é contra seu próprio povo" (Santa Sé)

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