domingo, 23 de novembro de 2008

Nações discutem sobre auxílio aos refugiados ambientais

O Reino Unido acredita que a falta de infra-estrutura, inviabiliza o recebimento de refugiados ambientais pela Índia. A delegação coreana discorda da posição inglesa e defende que os países que abrigarem os refugiados não precisam fornecer ajuda financeira, somente tecnológica.

No âmbito financeiro, um fundo de auxílio para os refugiados ambientais foi proposto, este seria debitado à partir de um percentual do PIB. O Brasil inicialmente oferece doar 2% do PIB, e não é apoiado pela maioria das nações. Rússia propõe um valor entre 0,05% e 0,07%, o valor seria taxado de acordo com a taxa de poluentes emitidos pelo país. Mesmo contra o representante do Brasil, que afirma ser esta taxa muito baixa, a mesma é aceita pelo comitê.

Para fiscalizar este fundo o órgão escolhido foi o AKNUR, que atuaria como fiscalizador, verificando se os países estariam usando este fundo exclusivamente para auxilio dos refugiados ambientais.

(por Mariana Alvarez)

sábado, 22 de novembro de 2008

Entrevista exclusiva com delegado da Coréia do SPECPOL

A República da Coréia apresentou, nas discussões de como assegurar os direitos dos curdos, uma posição muito idealista, visando a cooperação e a confiança da futura força-tarefa da ONU aos povos curdos. Esta força-tarefa, conforme o delegado, pretende trazer recursos para esses povos, instigando confiança através da ajuda humanitária, que segundo ele abriria caminhos para que os curdos pudessem se desvincular suas imagens dos terroristas, dando assim, "duas opções para o povo curdo".

Originalmente, a estrutura da força-tarefa neutra não seria militarizada, idéia esta contrária à posição de Israel, que disse não acreditar em ajuda humanitária, pois alega que primeiro deve haver uma resposta militar aos terroristas, para que depois se pense na situação dos curdos. O representante da Coréia do Sul, até então contrário à idéia do apoio militar, a acatou, pois chegou a conclusão de esta seria uma força apenas defensiva, que visaria garantir que os recursos fornecidos à estes povos não seriam roubados ou desviados por terroristas.

Em relação aos países que vão fornecer suas tropas para integrarem esta força-tarefa, isto será decidido após esta questão ser recomendada ao Conselho de Segurança, através de um projeto de resolução.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Conselho de Segurança discute possível nova corrida armamentista.

Conflito internacionais envolvendo potências e poderio militar russo são motivos de preocupação.
A possibilidade das recentes tensões e conflitos desencadeados na região da Georgia iniciarem uma nova corrida armamentista foi motivo de discussão na reunião de hoje do Conselho de Segurança da ONU.

A Costa Rica levantou dúvidas a respeito do aumento do poderio militar da Rússia. Segundo o posicionamento oficial russo, o crescente orçamento e compras de material para fortalecer seu poder bélico representa medidas que estão sendo adequadas aos fatos do mundo real.

A invasão do exército russo à região da Ossétia do Sul gerou forte pressão dos EUA e do Reino Unido para a retirada imediata das tropas. Outras nações como Bélgica e Itália reiteraram o apoio de envio de tropas de paz da ONU para a região, proposta essa que é rejeitada pela Rússia e China.

Divergência no Comitê de Políticas Especiais e Descolonização (SPECPOL)

Após a coletiva com a República da Coréia, o jornal Al Jazeera procurou o delegado de Israel para uma entrevista exclusiva, que devido ao pouco tempo disponível respondeu rapidamente algumas questões sobre o discurso do delegado da Coréia do Sul. O delegado afirmou que o SPECPOL não é o conselho adequado para cuidar de assuntos complexos de segurança internacional, como a questão curda e que esse assunto deveria ser tratado de forma mais agressiva, possivelmente pelo Conselho de Segurança. A ajuda humanitária é vista como algo utópico para o delegado. Segundo ele, mandar apenas assistência sem uma intervenção militar à uma zona de conflito é inútil e pode acarretar problemas.

“Os curdos são liderados por insurgentes terroristas. Movimento reconhecido pelo EUA e pela União Européia”,
declarou o delegado de Israel, deixando um ar inconcluso sobre como a proposta da Coréia, apoiada por muitos outros países, vai desfechar sem o apoio de Israel no Oriente Médio.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Several die in Iraq car bomb blast

A car bomb has killed 11 people and wounded 36 others in the northern Iraqi town of Tal Afar, Iraqi police and the US military say.

The explosion, the latest in a series that have rocked the country in weeks, took place outside a car dealership on Saturday.

Tal Afar is in Iraq's volatile Nineveh province, where Sunni al-Qaeda fighters still operate despite several security crackdowns aimed at stamping them out.

The town lies halfway between the Syrian border and the city of Mosul, which the US military considers the last remaining urban bastion of al-Qaeda in Iraq.

A US statement said the car bomb was driven by a suicide bomber, but Iraqi police said the car was parked.

Julgamento de acusados de genocídio e crimes contra a humanidade é adiado

A solicitação da Promotoria do Tribunal Penal Internacional para Ruanda de adiamento do julgamento dos réus Athanase Seromba e Gaspard Kanyarukiga foi deferida pela 3ª Câmara Penal do TPIR. Os réus seriam julgados por crimes contra a humanidade e genocídio, praticados durante os massacres ocorridos em Ruanda entre abril e julho de 1994, quando aproximadamente um milhão de Hutus foram brutalmente assassinados.

Os conflitos étnicos em Ruanda atingiram o seu apogeu em 1994, transformando-se em uma sangrenta guerra civil, após o assassinato do Presidente Juvenal Habyarimana, que voltava de uma conferência de paz na Tanzânia.

Segundo fontes oficiais, não há previsão de nova data para o julgamento.

domingo, 16 de novembro de 2008

O governo da República Democrática do Congo acusa as forças de paz da ONU de não agir para impedir a matança de civis no país

"Pessoas estão sendo massacradas e (as forças de paz da ONU) nada fizeram", disse um porta-voz do presidente Joseph Kabila.
Os combates entre rebeldes congoleses e tropas do governo na região obrigaram milhares de pessoas a deixarem suas casas.
Um porta-voz da ONU na República Democrática do Congo, Madnodje Mounoubai, disse ao Al Jazeera que a organização estava fazendo o possível para ajudar civis, mas que suas forças militares encontram dificuldades para atirar contra rebeldes por causa da proximidade dos civis.
"Você não pode atirar quando há civis na estrada correndo em todas as direções. Se você começa a atirar nessa situação acaba matando um monte de civis", disse ele.

Catástrofe

A situação no país foi descrita como catastrófica.
A ONU tem 17 mil soldados na República Democrática do Congo, o que faz da missão da organização no país a maior do mundo.
Mas apenas algumas centenas desses soldados estão na áreas afetadas pelos recentes episódios de violência.
A ONU investiga relatos de que rebeldes da República Democrática do Congo teriam matado civis na cidade de Kiwanja, no leste do país.
Pelo menos 12 corpos foram encontrados por soldados da ONU e jornalistas na cidade, tomada pelos rebeldes liderados pelo general Laurent Nkunda no início desta semana.
Testemunhas disseram que os homens de Nkunda foram de porta em porta matando os suspeitos de pertencerem à milícia.
Os rebeldes tutsis liderados por Nkunda afirmam que estão lutando para proteger a comunidade tutsi contra os rebeldes hutus, que fugiram para o Congo depois do genocídio em Ruanda em 1994.
Os mais recentes confrontos fizeram com que algumas agências de ajuda humanitária suspendessem operações na região, um dia depois de enviarem os primeiros suprimentos de alimentos ao território controlado pelos rebeldes.