sábado, 5 de setembro de 2009

Brown no G20: "Países Sem Rumo"

"O FMI não pode ceder empréstimos a países com economias sem rumo"
prime-minister Gordon Brown - United Kingdom

A polêmica declaração do representante da Grã-Bretanha foi questionada em entrevista coletiva cedida pelo G20 a imprensa internacional. A ausência de representantes do Brasil foi sentida por todos, mas não apagou o brilho das declarações & opiniões apresentadas pelos personagens principais, escolhidos para a rodada de perguntas pelo destaque apresentado nas discussões. Foram eles: Reino Unido, México & Fundo Monetário Internacional

"O FMI não vai emprestar dinheiro pra todo mundo"
prime-minister Gordon Brown - United Kingdom

A coletiva em geral teve clima amistoso. Quando perguntado sobre o significado da espinhosa declaração acima, o 1º ministro do Reino Unido afirmou que países com economias inconstantes são riscos para empréstimos, citando como exemplo a Venezuela.

"Os países sem rumo não tem uma política definida para economia."
Dominique Strauss-Kahn - diretor geral do FMI

O FMI afirmou que a credibilidade de alguns países é menor em função de decisões que possam vir a tomar no campo econômico. Com a crise mundial, seu representante assinalou que esse seria o momento de ajuda aos países necessitados de boa conduta fiscal. Reforma na produção real e no sistema financeiro foram as soluções propostas.

"O termo é degradante"
Felipe Calderón - presidente dos Estados Unidos do México

Já a posição do presidente do México quanto às afirmações feitas pelo representante britânico é de profunda consternação. Seu país está de acordo com a Inglaterra quanto as falhas existentes no mercado, discordando entretanto das barreiras na economia adotadas pelos países desenvolvidos. A organização do FMI, que favoreceria também as nações mais abastadas, é outro ponto de fissura em relação aos colegas de mesa.

Quanto uma reabertura da Rodada de Doha, a Inglaterra afirmou não haver disposição política para tal. Outros temas estiveram em discussão como a questão da adoção de uma moeda única - defendida pela China - e as garantias de pagamento dadas pelo México ao FMI.

Nenhum comentário: