domingo, 6 de setembro de 2009

Aprovada Resolução sobre a questão afegã

A reunião do conselho de segurança nesta amanhã foi marcada pela intensa agitação. Após muitos diálogos - nem sempre amistosos -, pontos de vistae diretores de mesa, foi aprovada a Resolução acerca do Afeganistão.

Israel discute questões em meio ao caos da sessão com mesa vazia

O começo da reunião foi marcado por declarações amistosas entre as nações representadas, em função do exaltado colóquio do dia anterior. Entretanto, as divergências começaram a emergir no tocante a aprovação da pauta pendente. A polêmica cláusula 13 da resolução 1 era o motivo das diferentes posições. Os representantes da Federação Russa lideraram o debate em torno da questão, redigindo o projeto a ser aprovado.

Rússia exerce papel de liderança no início da sessão

"A cláusula do partido político Talibã deve ser retirada."
México

A França, protagonista da discórdia que ontem se atrelou a questão, mais uma vez cede. Um artigo posterior agora se torna o centro das discussões, acerca da reconstrução da polícia afegã. O país se nega a esse tipo de intervenção, em razão de sua soberania.

Afeganistão e Israel: Lado a lado na mesa, mas em posições diferentes

"Essa era uma posição unicamente israelense, que agora todos os senhores defendem. Não temos direito a voto neste conselho. Façamo que os senhores quiserem. Mas saibam que esta determinação contraria a nossa soberania" Afeganistão

Entretanto, neste momento, mais um ator principal na reunião do conselho entra em cena. É a mesa, que posterga demais a oportunidade de um debate não-moderado para os países. Isso atrasa a aprovação de resoluções. Concomitantemente, israelenses defendem que se inclua na resolução o incentivo a propagandas anti-terrorismo por parte das Nações Unidas.

Mesa postega demais o debate não-moderado e atrasa decisões

"A população afegã é adestrada pelo ódio e terrorismo pela propaganda talibã" Israel

Os países rechaçam a medida, que vai contra os princípios de soberania. A mesa não cede, para prejuízo geral das discussões. As atenções agora se voltam para o delegado. Sua intransigência faz com que seja substituído. Ele foi o primeiro de quatro.


Outra posição de Israel, quanto a intervenções do Conselho no Ministério do Interior afegão é julgada desnecessária pela sessão. Nos bastidores, começa a sobresair agora uma nova figura. A representante palestina costura alianças para o tema da pauta, já tendo em vista as posteriores discussões - sobre o tema palestina - que aconteceram no período da tarde.


Nas sombras: Palestina & a aliança francesa

"Representamos o governo legítimo e eleito do Hamas"
Autoridade Palestina

Daí em diante, a liga árabe - liderada pela representante palestina - coordena ataques a Israel e seus aliados. O estado judeu não reconhece a autoridade palestina que representa o Hamas - grupo por eles denominado terrorista e eleito para o governo da autoridade palestina. Em vista das discordâncias ideológicas, Israel se retira temporariamente da sessão.

Israel fora da sessão recebe aplausos da Liga Árabe

Diversos Estados reconhecem a representação da Palestina, tais como Irã e mesmo os Estados Unidos. Posteriormente, o estado judeu volta a ser representado nas fileiras do conselho. Após atritos entre Irã e Inglaterra, a resolução reformulada é aprovada por 13 a 1 no conselho de segurança. A 4ª sessão do conselho se realiza nesta tarde.

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