As Nações Unidas tiveram hoje um encontro que mais parecia feira livre do que uma reunião diplomática, numa de suas mais altas esferas de decisão. Em função de divergências quanto a um artigo a ser votado, sobraram ofensas e desrespeito entre os delegados na última sessão do dia.
A cláusula 13 era a última do documento a ser votado. Nela constava que caso facções terroristas como o Talibã e a Al-Qaeda - hoje, fora dos debates internacionais - se convertessem em partidos políticos formais, teriam acesso aos debates diplomáticos. A França era a única a favor. Os países árabes viram-se ofendidos pelo texto, que seccionava a questão aos povos do oriente. Ânimos exaltado e frases de efeito marcaram as discussões daí em diante:
"A senhora delegada da Costa Rica está embananada de tanta banana que comeu, tá subindo a cabeça dela ! O senhor delegado do Japão está embriagado de saquê ! "
O mais incrível é que mesmo depois dessas pérolas, a França cedeu. A reunião então, aos poucos, se apaziguou. Entretanto, diversos países manifestaram em sessão o mal-estar frente ao vernáculo de que se valeu o representante europeu, tais como a Líbia e Áustria.
O encontro terminou sem que fosse votada a resolução. Resta agora pedir que a paixão dos povos por seus ideais não oculte as boas regras do respeito e do afeto que regem a diplomacia desde tempos imemoriais.
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