sábado, 5 de setembro de 2009

C.S. Discute Reconstrução Afegã

Os debates no Conselho de Segurança se iniciaram acalorados na última manhã. Nas linhas de frente, Irã e Israel discutiram diferentes maneiras de reconstruir o país devastado por anos de guerras, a partir de diferentes paradigmas.

A visão iraniana definiu como indecorosa a intervenção americana no Afeganistão, que teria desrespeitado os direitos do povo daquele país. Em declarações ao longo das discussões, o Irã disse ter medo da reconstrução proposta pelos Estados Unidos e da presença do Reino Unido e de Israel na decisão dos destinos da região.

O entendimento israelense era de que haveria urgência na questão afegã, em razão do narcotráfico e a resistência talibã ainda presentes no país. A possível infeciência da polícia e do exército no combate aos problemas justificaria uma ajuda multilateral.

No decorrer da sessão, a formação dos dois lados opostos se fez mais evidente. Irã, Síria e o próprio Afeganistão, além de outras nações islâmicas defendiam que a invasão do país fora injustificada e que a reconstrução seria fruto da destruição promovida. Na trincheira inimiga, israelenses, britânicos e outros aliados afirmavam que só o apoio multilateral seria capaz de resolver a questão.

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